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ENTERRADOS VIVOS

Portadores de HIV 'são enterrados vivos' em Papua Nova Guiné:
Diversidade de línguas dificultaria concientização sobre a doença.


Portadores do vírus HIV, que provoca a Aids, estão sendo enterrados vivos por suas próprias famílias em Papua Nova Guiné, afirma uma assistente social do país, no oeste do Oceano Pacífico.
Segundo Margaret Marabe, as famílias estão tomando esta decisão porque não têm condições de cuidar dos enfermos ou por medo de contrair a doença.
A assistente diz ter testemunhado o sepultamento de pessoas vivas com seus próprios olhos durante uma viagem de cinco meses pelas montanhas do sul do país.
Estima-se que cerca de 2% dos seis milhões de habitantes de Papua Nova Guiné sejam portadores do HIV, sendo que os diagnósticos de novas infecções aumentam em 30% a cada ano.
Agências de saúde internacionais já alertaram para a necessidade de adotar medidas para evitar que milhares sejam contaminados.

Gritos:
No início do ano, Margaret Marabe, uma conhecida ativista de Papua Nova Guiné, fez uma campanha de conscientização em uma região do país conhecida como Tari.
"Vi três pessoas (serem enterradas vivas) com meus próprios olhos. Quando ficaram muito doentes e as pessoas não podiam mais tomar conta delas, foram enterradas", disse Marabe a jornalistas.
Ela descreveu um episódio em que uma pessoa gritava "mãe, mãe" enquanto a terra era jogada sobre sua cabeça.
Segundo Marabe, os habitantes dos vilarejos disseram que esse tipo de acontecimento era comum.
A ativista, presidente da organização humanitária Igat Hope, que lida com portadores do HIV, disse que as pessoas em regiões remotas do país não têm conhecimentos sobre a Aids.
Ela pediu ao governo que tome providências com urgência.
"Não há centros de treinamento para voluntários em Tari. Também não há programas de treinamento sobre o HIV", disse a assistente social ao jornal Post-Courier, da Papua Nova Guiné.

Bruxaria:
Em entrevista à BBC no ano passado, o ministro da Saúde do país, Nicholas Mann, disse que a variedade de línguas e culturas existentes no país tornava mais difícil conscientizar a população sobre a Aids.
Ele acrescentou, no entanto, que o primeiro-ministro, Michael Somare, tinha assumido responsabilidade sobre o assunto, e que o governo estava trabalhando com agências em uma ação coordenada para lidar com a crise.
A Aids é transmitida no país principalmente por meio de contato sexual entre homem e mulher, e os infectados são vistos como vítimas de bruxaria.
Segundo autoridades e pesquisadores, mulheres acusadas de bruxaria são torturadas e mortas por grupos que as acusam de ser responsáveis pela epidemia.
Líderes da igreja descreveram casos de pacientes que foram jogados do alto de pontes ou deixados em quintais até morrerem de fome, disse o repórter da BBC em Sydney, Phil Mercer.

MENINO DE 8 ANOS MORRE ENFORCADO

Um menino de 8 anos foi encontrado pela família, ontem, enforcado em uma árvore, no bairro Vila Maranhão, em São Luís, no Maranhão. O garoto Mauro Felipe Santos Oliveira estava desaparecido desde sábado, quando testemunhas o viram se afastar do local dos festejos do Divino Espírito Santo com um homem. Segundo a polícia, o garoto foi torturado, espancado e violentado. Ele estava pendurado em um cajueiro pela própria camisa. A polícia já iniciou as investigações atrás do principal suspeito de ter cometido o crime, que foi descrito por testemunhas.

VIOLENTADA, MORTA E CARBONIZADA

Amigos e parentes da estudante universitária Ana Cláudia Caron, de 18 anos, que foi morta após ter sido raptada na noite de terça-feira(21), próximo a uma academia de ginástica, em Curitiba, por dois homens, protestam em frente a academia, nesta sexta-feira, onde ela foi abordada. O corpo nu e carbonizado, foi encontrado na manhã de quinta-feira(23) na região metropolitana de Curitiba.

A polícia paranaense anunciou hoje à tarde a prisão de quatro acusados de serem os autores do assassinato da estudante universitária Ana Cláudia Caron, de 18 anos. A morte da jovem chocou os paranaenses e mobilizou uma força-tarefa organizada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná, unindo diversas unidades especiais das polícias Civil e Militar. A arma do crime também foi apreendida.

Segundo a agência de notícias do governo paranaense, cerca de 36 horas depois de encontrar o corpo da estudante, a polícia colocou atrás das grades os quatro acusados como responsáveis pelo crime, que acabaram confessando o crime para a polícia.

A estudante foi levada, por volta das 19h de terça-feira (21), quando ia para a academia, próximo a um shopping, na região central de Curitiba. O corpo foi encontrado, carbonizado, na manhã de quinta-feira (23), em Almirante Tamandaré, na região Metropolitana de Curitiba.

Veículo incendiado

Na madrugada de sexta-feira (24), a polícia localizou, na região do Parque Tanguá, o veículo de Ana Cláudia, um Palio azul, incendiado, e então concentrou as buscas na região. Ainda na sexta-feira, a polícia divulgou um retrato-falado de um dos suspeitos que também ajudou a polícia nas investigações. Na noite de sábado (25), foram presos Ângela Ferraz da Silva, 22 anos, seu namorado, o adolescente A.S.,17 - que completa 18 anos neste domingo (26) - J.P.M., 15, e Weryckson Ricardo de Pontes, 19.

Segundo o delegado titular de Almirante Tamandaré, Jairo Estorilio, que também integrava a força-tarefa, Ângela e A.S. foram detidos na casa onde moravam, na região do Parque Tanguá. Na casa deles, a polícia encontrou todos os objetos levados da garota no momento do crime. "Roupas, brincos, bolsa, celular e outros pertences de Ana Cláudia", contou Estorilio. Todos os objetos já foram reconhecidos pelo pai da vítima.

De acordo com o delegado, Ângela levou a polícia até o outro adolescente, que morava na mesma região. Horas depois de encontrar os três, a policia prendeu Pontes. "Por enquanto, a participação de Weryckson se restringe ao desaparecimento da arma do crime", informou o delegado. Pontes foi preso na mesma região do Parque Tanguá. "Eles queriam roubar a moça. São usuários de drogas, inclusive, encontramos maconha na casa", explicou o delegado.

Abuso sexual

O delegado contou que Ângela afirmou que Ana Claudia ficou com eles, na terça-feira (21). "O A.S. contou com detalhes como ocorreu o crime. Tivemos a informação de que a estudante foi abusada sexualmente. Ângela foi conivente com tudo o que aconteceu, inclusive guardou o carro até eles decidirem se desfazer do veículo", disse. A polícia informou que uma testemunha já reconheceu A.S. e J.PM. como as pessoas que levaram a estudante próxima à academia, onde ocorreu o rapto.

Os quatro detidos vão responder por homicídio qualificado. O laudo do Instituo Médico Legal confirmará ainda a causa da morte e o possível confronto do material coletado do corpo da vítima. A participação de cada um deve ser definida pelo Ministério Público, assim que o inquérito for concluído.

TRAGÉDIA EM FAMÍLIA

Uma americana assassinou o marido e os dois filhos e depois se suicidou, informou a polícia de Dallas, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira. Os detetives encontraram um bilhete suicida na casa onde Andrea Roberts, 41 anos, vivia com o marido, Michael Lewis Roberts, 41 anos, e os dois filhos: Micayla, 11 anos, e Dylan, 7 anos.



As crianças e o marido morreram enquanto dormiam, com um tiro na cabeça, segundo a investigação. Os corpos foram encontrados pela mãe de Roberts, que foi checar o que estava acontecendo após receber um telefonema do chefe do filho dizendo que ele havia faltado a uma reunião de negócios.
A polícia não divulgou o conteúdo do bilhete suicida encontrado na residência. "Eles pareciam o casal ideal, a mãe ideal, o pai ideal", lamentou Tim Warren, vizinho da família há sete anos. "Os filhos eram a vida deles", complementou.
Após saberem da tragédia, amigos da família deixaram um urso de pelúcia, uma foto das crianças e flores em frente à casa. Em janeiro, a polícia esteve na residência dos Roberts devido a uma briga doméstica, mas ninguém se feriu ou foi preso.