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Massacre em escola pública do Rio de Janeiro...

Ex-aluno invade local e dispara contra crianças. Tragédia na Zona Oeste deixa o país inteiro chocado.

O secretário Estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, deu uma entrevista coletiva confirmando que onze alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste da cidade, morreram no atentado da manhã desta quinta-feira. Nove deles já chegaram mortos ao hospital.

De acordo com Côrtes, 28 crianças entre 12 e 14 anos foram baleadas pelo atirador. Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, entrou no colégio e abriu fogo contra 40 alunos de uma turma da nona série que assistiam a uma aula de Português. A morte do atirador também foi confirmada. Ele teria se matado com um tiro na cabeça e deixado uma carta explicando as razões do crime.

Das vítimas fatais, dez eram meninas. Os feridos foram encaminhados para os Hospitais Pedro Ernesto, da Polícia Militar, Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia, Albert Schweitzer e Adão Pereira Nunes (Saracuruna). Informações dão conta que quatro estudantes se encontram em estado gravíssimo, um delas em coma.

Mais de 20 crianças são atingidas pelo atirador
Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Uma multidão de pessoas se aglomera em frente à Escola Municipal Tasso Silveira, localizada na Rua General Bernardino de Matos, em busca de informações. Um cordão de isolamento precisou ser montado pela PM para facilitar o trabalho de socorro às vítimas.

Responsáveis pelos alunos afirmaram que o criminoso teria invadido uma sala do nono ano e disparado mais de cem vezes contra os estudantes. "As crianças disseram que foi um grande banho de sangue. Uma cena horrível", disse um pai de aluno.

De acordo com o 14º BPM (Bangu), Wellington seria aluno da escola, já que teria sido identificado por uma carteirinha. Ele teria entrado no colégio dizendo que era um palestrante e aberto fogo contra os estudantes. Uma versão inicial dizia que o assasino seria o pai de uma aluna que sofria de bullying (violência por parte de alunos), mas a informação foi desmentida pela polícia.

Disfarçardo, ele foi a uma sala localizada no terceiro andar do prédio onde cerca de 40 alunos assistiam a uma aula de Português e efetuou os disparos com dois revólveres calibre 38. Após balear as crianças, ele teria atirado contra a própria cabeça.

Os feridos foram levados inicialmente ao Hospital Albert Schweitzer. De acordo com a equipe médica, Wellington atirou diretamente contra a cabeça das crianças, com a clara intenção de matá-las.

Helicópteros do Corpo de Bombeiros levaram os feridos a um campo de futebol localizado nas redondezas para receber os primeiros socorros. Muitas macas estão espalhadas pelo chão para receber os baleados.[Fonte: O Dia OnLine]

Suspeita de matar Lavínia arrumou quarto do hotel, diz hóspede.

Um dos hóspedes do hotel em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde a menina Lavínia, de seis anos, foi encontrada morta, nesta quarta-feira (2), diz que a suspeita do assassinato, Luciene Reis Santana, arrumou o quarto para onde levou a menina. O segurança João Batista, que prestou depoimento na 60ª Delegacia de Polícia (Campos Elíseos), disse que Luciene tentou sair sem pagar e, por isso, foi forçada a fazer a arrumação de três quartos, entre eles, o que a acomodou.

De acordo com Batista, Luciene chegou ao hotel às 18h45 na segunda-feira (28), dia em que a criança desapareceu. Funcionárias do estabelecimento disseram que não viram se a suspeita estava com a criança, porque o balcão do local é alto.

Luciene tentou sair do local às 19h05 do mesmo dia, segundo o segurança, após consumir batatas fritas e cigarros. Luciene alegou aos atendentes que precisava usar o orelhão. No entanto, os funcionários permitiram sua saída somente após ela fazer a arrumação como forma de pagamento. A suspeita deu entrada no quarto seis. Ela também arrumou os quartos sete e oito, segundo Costa.

O segurança disse que o quarto pedido por Luciene é de pouco uso no estabelecimento, pois era a suíte mais cara. Por isso, nenhum funcionário entrou no aposento desde segunda-feira (28), quando a menina foi sequestrada.

Luciene negou à polícia que tenha matado a criança.

Crime:

A menina Lavínia foi encontrada morta nesta quarta-feira em um hotel de Duque de Caxias. Ela estava de bruços e com uma toalha no rosto entre o chão e o estrado da cama de concreto. De acordo com a polícia, ela foi asfixiada com o cadarço do tênis que usava.
De acordo com o delegado Robson da Costa, Luciene queria R$ 2.000 do pai de Lavínia e, para isso, dizia a ele que o ex-marido tinha sequestrado a menina e queria a quantia em dinheiro.

A amante de Santos era suspeita do crime desde o dia do sumiço da garota e, por isso, a polícia montou uma estratégia para pegá-la. O pai de Lavínia, com ajuda da polícia, marcou um encontro dizendo que daria o dinheiro a ela. Luciene compareceu ao encontro e foi levada para interrogatório na delegacia nesta quarta. Segundo o delegado, ela nega o crime.

O delegado diz que, quando a polícia chegou ao quarto do motel, havia um cheiro forte. Pelo odor, o delegado diz acreditar que a menina tenha sido morta na segunda-feira passada.

- Acredito que a Luciene tenha conseguido convencer a menina a sair de casa sem necessidade de força.

O delegado diz que uma testemunha afirmou que viu Luciene perto da casa de Lavínia.
As funcionárias do hotel viram as imagens de Luciene na televisão e chamaram a polícia, pois reconheceram a amante do pai da criança. Elas dizem ter visto a mulher no hotel. [Fonte: R7]