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Emparedada em Yale

Na universidade onde estudaram cinco presidentes, polícia encontra atrás de uma parede corpo de jovem aluna

Uma das mais renomadas instituições de ensino dos EUA, a universidade de Yale se transformou no palco de um crime que desafia a polícia local. A localização de um corpo na parede do prédio do laboratório do campus – que pode ser o da estudante de Farmacologia desaparecida Annie Le, 24 anos – traz à tona um mistério de proporções macabras.

Os alunos da universidade, localizada em New Haven, Estado de Connecticut, estão chocados com a descoberta do corpo, na tarde de domingo.

– Estou perplexo, porque o crime ocorreu em um prédio onde só se consegue entrar com um cartão de acesso – disse Muneeb Sultan, 20 anos, estudante de Química.

De acordo com Peter Reichard, subchefe da polícia local, os restos mortais foram encontrados dentro de uma parede do prédio localizado na Rua Amistad, número 10. Estava em uma área onde ficam os cabos de energia elétrica. Os agentes acreditam que o corpo seja de Annie.

Nascida em Placerville, na Califórnia, e filha de imigrantes vietnamitas, a estudante iria se casar no domingo, em Long Island. A bolsa da jovem – com identidade, cartão de crédito, dinheiro e celular – foi encontrada no escritório dela, distante algumas quadras do laboratório onde foi vista pela última vez. O noivo dela, Jonathan Widawsky, é estudante de Física em Columbia, e estava em Nova York no dia do desaparecimento. Ele não é suspeito.

Não é o primeiro crime em Yale. Em dezembro de 1998, Suzanne Jovin, 21 anos, foi encontrada morta – esfaqueada –, perto do campus.

Por Yale passaram cinco presidentes americanos – entre eles George W. Bush e Bill Clinton –, 19 juízes da Suprema Corte americana, chefes de governo do mundo e prêmios Nobel. (Fonte: Jornal DC)