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Mortos e congelados

A Justiça alemã condenou hoje a doze anos de prisão a mãe que matou dois de seus filhos ao nascer e depois colocou seus cadáveres no congelador de sua casa.

Os corpos dos bebês, um menino e uma menina nascidos em 2002 e 2004, respectivamente, foram descobertos pelo filho adolescente da mulher quando buscava algo para comer no congelador do porão.
A mãe, de 35 anos, confessou o crime, e disse ter matado as crianças porque não queria que elas atrapalhassem sua carreira profissional.
Os corpos, que estavam embalados em plástico, foram encontrados em abril pelo filho de 15 anos e por um amigo seu, que alertaram a Polícia. A mulher foi detida na mesma noite, na casa de seu companheiro.

A crueldade contra os animais é crime contra a humanidade!!!



Uma ativista pelos direitos do animais protesta contra o hábito de se comer cachorros em Seul, na Coréia do Sul. A manifestante segura um filhote e uma placa que diz: 'Meu nome é Choonja. Por favor, não coma Choonja'. O protesto se opõe ao governo de Seul que propôs ao governo do país que os cachorros sejam colocados na mesma categoria que a carne bovina e a carne de frango, para que haja regulamentação da produção industrial de carne canina e aumento nas inspeções sanaitárias.

Jantar Canibal

Homem cozinha corpo e serve a amigos para ocultar assassinato!
O cúmplice de um assassinato decidiu cozinhar o cadáver e servi-lo a seus amigos para ocultar o crime, informou hoje a Promotoria da região siberiana de Tiumen.

"No começo de novembro foram encontrados restos humanos em uma casa de Tiumen" onde ele havia se reunido com vários amigos, informou Timur Lviv, funcionário da Promotoria que investiga o caso, segundo a agência "Interfax".
Lviv informou que "o dono da casa esquartejou o cadáver, o cozinhou e o ofereceu a seus convidados, que não suspeitaram de nada".
Desta maneira, o proprietário pretendia ajudar a suposta assassina a apagar os rastros do crime, disse.
"Eles acharam que era perigoso dar o corpo para os cachorros comerem, por isso decidiram queimar os ossos e servir a carne", indicou.
Alguns dos convidados se surpreenderam com o estranho sabor da carne que, segundo o anfitrião, se devia a temperos diferentes.
O canibalismo não está contemplado no código penal da Rússia, e por isso o proprietário do apartamento deve ser acusado somente de "cumplicidade em assassinato", indicou Lviv.
O caso de canibalismo mais famoso na história da Rússia é o de Andrei Chikatilo, assassino em série que matou e comeu partes dos corpos de 52 crianças e mulheres.
Chikatilo foi condenado à morte e executado em fevereiro de 1994.

Terrorismo covarde

Crianças estão entre os mortos no atentado do Afeganistão:

Cinco professores e 59 estudantes estão entre as 75 pessoas que morreram no atentado de terça-feira contra uma comitiva parlamentar no norte do Afeganistão, informou hoje o Ministério de Educação daquele país.
O ataque na província de Baghlan foi o mais sangrento desde a queda do regime Taleban. Também ficaram feridos 96 estudantes, disse à Efe o porta-voz do Ministério, Zuhor Afghan.
O porta-voz detalhou que os estudantes tinham de 8 a 18 anos. As outras vítimas foram seis deputados e cinco guarda-costas. Entre os mortos e feridos não há nenhuma menina.
O Ministério da Educação já ordenou que as escolas não permitam que nenhum estudante participe de qualquer tipo de ato ou reunião política, segundo o porta-voz.
A bandeira afegã ainda tremula a meio mastro, em sinal de luto pelas vítimas do brutal atentado terrorista.
O presidente afegão, Hamid Karzai, responsabilizou os "inimigos do Afeganistão". O governo usa a expressão para se referir aos talebans, que no entanto negaram a autoria do atentado.
O atentado aconteceu na terça-feira, quando uma explosão atingiu uma comitiva de deputados que visitava a região e vários estudantes reunidos numa fábrica de açúcar para dar as boas-vindas aos parlamentares.

Maníaco do martelo

Rússia condena serial killer à prisão perpétua por 48 assassinatos:

A Justiça russa condenou hoje à prisão perpétua o assassino em série Alexander Pichushkin, 33, conhecido como "maníaco do martelo", por 48 homicídios e três tentativas de assassinato.
"A fim de restabelecer a justiça social e evitar a execução de novos crimes, esta Corte condena Pichushkin à prisão perpétua", afirma a decisão do Tribunal Urbano de Moscou, segundo as agências russas.
O serial killer Alexander Pichushkin, condenado à prisão perpétua:
O juiz Vladimir Usov justificou o veredicto pela "extraordinária periculosidade para a sociedade" do assassino em série.
Em 24 de outubro, um júri popular o tinha declarado culpado por 48 assassinatos, em sua maioria cometidos no parque de Bittsa, em Moscou, com a ajuda de um martelo, segundo as agências russas.
Pichushkin, ex-funcionário de um supermercado, assume a culpa, mas diz que não se arrepende e que assassinou, no total, 60 pessoas, o que ainda está sendo investigado pela Promotoria.
Além disso, a pedido do procurador de Moscou, Yuri Siomin, o juiz estabeleceu que o condenado terá que fazer um tratamento psiquiátrico obrigatório.
No entanto, o juiz ressaltou que Pichushkin estava em "pleno uso de suas faculdades mentais" quando cometeu os assassinatos.
Xadrez:
Durante o processo, o maníaco confessou que queria chegar a 64 assassinatos (o mesmo número das casas de um tabuleiro de xadrez).
Pichushkin cometeu a maioria de seus crimes com a ajuda de um martelo, com o qual batia em suas vítimas até a morte, e depois jogava o corpo em poços de água e esgotos.
Seu primeiro assassinato foi cometido em 1992, quando, com 18 anos recém-completados, empurrou pela janela um amigo do colégio, com quem disputava o amor de uma colega, e o último foi em junho do ano passado, quando matou uma conhecida.
A polícia chegou a Pichushkin poucos dias depois, graças à mensagem de uma secretária eletrônica na qual uma das vítimas dizia ao filho com quem e onde ia passear, e dava o número de telefone de seu acompanhante, que seria o assassino.
"Se não tivessem me pegado, nunca teria parado. As vidas de muitas pessoas foram salvas", disse o russo durante o processo.
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Serial killer russo diz que matar é "como sentir amor"

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Confissões de um canibal

'Carne humana tem gosto de porco', diz canibal na TV:

Der Spiegel, Berlim

Armin Meiwes, o canibal alemão condenado em 2006 à prisão perpétua por ter matado e comido um homem que queria ser devorado, descreveu como o sabor era de carne de porco e como preparou uma elaborada refeição de filé humano. “A carne tem gosto de carne de porco, um pouquinho mais amarga, mais forte. Tem um gosto muito bom”, disse ele em sua primeira entrevista na TV alemã, exibida na segunda-feira à noite.Meiwes, hoje com 46 anos, matou Bernd Brandes, que tinha 42, em março de 2001. O caso veio à luz em 2002. Meiwes filmou-se matando e retalhando Brandes, a quem conhecera depois de deixar mensagens em salas de bate-papo na internet procurando “homens para abater”.“Pessoas que não conseguem lidar com isso acham monstruoso. Mas, em princípio, sou um ser humano normal”, disse Meiwes a seu entrevistador, Günter Stampf, que escreveu o livro Entrevista com um Canibal, baseado em 30 encontros com ele na prisão. “Refoguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho, noz-moscada. Eu o comi com croquetes, couve-de-bruxelas e um molho de pimenta verde”, contou.No julgamento, Meiwes afirmou que sempre sonhara ter um irmão mais novo - “alguém que fosse parte de mim” - e ficara fascinado com o canibalismo como forma de consumar sua obsessão. Ele encontrou o par perfeito em Brandes, que era obcecado por ser comido. “A primeira mordida foi peculiar, um sentimento indefinível, porque eu ansiara por isso durante 30 anos, uma conexão íntima que se tornaria perfeita por meio dessa carne”, disse ele na entrevista.Um exame psiquiátrico feito antes do julgamento concluiu que Meiwes não é louco, mas tem a “alma seriamente perturbada”. “Quero me submeter a terapia, sei que preciso disso e espero ficar bom em algum momento”, disse ele.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Pedofilia

Travesti levou à prisão de pedófilo canadense na Tailândia:

Um travesti de 25 anos levou a polícia tailandesa a prender o pedófilo canadense Christopher Neil, 32, que era procurado pela Interpol [polícia internacional] depois de divulgar na internet imagens em que aparecia abusando sexualmente de crianças.
Segundo o chefe de polícia Paisal Luesomboon, Neil -- que foi detido na Província de Nakhon Ratchasima, 250 km ao nordeste de Bancoc -- não resistiu à prisão, mas não disse quase nada aos policiais. A área não é turística, e nela vivem poucos estrangeiros.

Divulgação
Imagem antiga do pedófilo (à esq), e registro de sua chegada à delegacia após prisão (à dir.)
"As únicas palavras ditas foram para confirmar seu nome", disse o chefe da polícia. De acordo com Luesomboon, o esconderijo de Neil foi encontrado por meio do rastreamento de ligações telefônicas de um travesti de 25 anos, com quem o pedófilo teria se relacionado.
Após alerta da Interpol, o chefe de polícia Phanthana Nutchanart enviou agentes para a área de Patpong, em Bancoc, e para a cidade litorânea de Pattaya, pontos conhecidos de travestis.
Depois de verem fotografias de Neil tiradas por uma câmera de segurança do aeroporto em sua chegada a Bancoc, há uma semana, travestis de Pattaya disseram aos policiais que teriam visto o pedófilo na companhia de um travesti de 25 anos, que usavao codinome Ohm.
No entanto, ambos já teriam deixado a cidade antes da chegada dos policiais. A polícia chegou ao verdadeiro nome de Ohm por meio do cadastro nacional de cidadãos, e descobriu que ele vinha da Província de Chaiyaphume.
A partir daí, suas ligações telefônicas foram rastreadas, e descobriu-se que os dois teriam seguido de Pattaya para Chaiyaphume e, em seguida, para Nakhon Ratchasima.
O último número discado por Ohm foi para um amigo de Nakhon Ratchasima, que disse à polícia que ele tinha alugado uma casa na região, e passou o endereço onde Neil foi achado.

Vítimas
Autoridades tailandesas emitiram ontem uma ordem de detenção contra Neil, pelo suposto abuso sexual de duas crianças na Tailândia.
Segundo o depoimento de dois garotos, ele pagou para praticar sexo oral com eles em um apartamento de Bancoc, há quatro anos, quando tinham 13 e 14 anos de idade.
A polícia tailandesa diz acreditar que mais vítimas do pedófilo surgirão após a detenção.
"Pelas imagens divulgadas na internet, ao menos cinco ou sete crianças menores de 10 anos foram abusadas por ele, entre elas uma menina", disse o chefe da polícia Wongkot Maneerin.Neil já viveu na Tailândia, onde deu aulas de inglês em uma escola de Bancoc.
Detetives de vários países tentavam deter o pedófilo depois que a polícia alemã descobriu fotografias de seus abusos na internet. As fotos teriam sido feitas no Vietnã e no Camboja.
O rosto de Neil aparecia distorcido nas imagens, mas especialistas alemãs conseguiram reconstituir a imagem e identificá-lo. Em seguida, ele passou a ser procurado pela Interpol.
Após o início das buscas, ele deixou abruptamente a Coréia do Sul, onde dava aulas de inglês, e voou para a Tailândia, onde foi fotografado de óculos e com a cabeça raspada.

Extradição
Neil pode ser condenado a até 20 anos de prisão na Tailândia. Segundo Wongkot, ele será julgado em Bancoc, mas poderá ser extraditado após cumprir a pena.
"Mas ele será julgado na Tailândia primeiramente", afirmou o chefe de polícia.
O Canadá não revelou se possui a intenção de pedir a extradição de Neil.
"Nós estamos cientes de sua detenção, e ofereceremos serviços consulares se necessário", disse o porta-voz da Embaixada do Canadá em Bancoc.
O Camboja e o Vietnã também poderão interrogar o pedófilo.
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Especial
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Matou, esquartejou e praticou canibalismo!

Escritor é suspeito de matar e cozinhar ex-namorada:


Um escritor de histórias de terror foi detido na Cidade do México, nesta semana, sob suspeita de matar, esquartejar e comer partes do corpo de sua ex-namorada. Agentes da polícia foram ao apartamento de José Luis Calva, no bairro de Guerreiro para detê-lo em investigação sobre homicídio de uma mulher e encontraram o corpo de Alejandra Galeana Garavito, 30 anos, esquartejado.
Ao chegar ao apartamento, os policiais encontraram um braço cozinhando em uma panela e restos de carne em uma frigideira. O tronco da mulher estava em um armário. Na geladeira, foi achada uma perna e vários ossos estavam em uma caixa de cereal. José Luis Calva tentou fugir ao ser detido pela polícia.
No apartamento, ainda foi achada um texto inconcluído intitulado "Instintos Canibais ou 12 dias", que fala sobre canibalismo, sexo, sadomasoquismo e coprofagia (hábito de comer fezes).

Irmãos são mortos a facadas

SÃO PAULO - O Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar encontrou nesta manhã os corpos dos dois adolescentes desaparecidos desde domingo na Serra da Cantareira. Segundo o capitão Luiz Renato Fiori, os corpos estão mutilados e apresentam diversas perfurações, possivelmente, feitas por uma faca. Há suspeitas também de que os irmãos Josenildo, 13 anos, e Francisco de Oliveira, 15 anos, possam ter sofrido violência sexual.
Os corpos foram achados por volta das 11h30 desta terça-feira a 1,5 km do local onde eles entraram na mata da Serra da Cantareira. O local, segundo moradores, seria muito usado por adeptos de magia negra e até ossos já haviam sido achados por lá.
Os corpos encontrados pelo Grupo de Operações Especiais da PM devem ser levados ao final da tarde para o Instituto Médico Legal (IML) para uma perícia completa.
Leia mais sobre: desaparecimento, violência

MENINA DE QUATRO ANOS É MORTA BRUTALMENTE

A morte inexplicada de Amanda

Vizinho que confessou assassinato de menina diz que a “amassou como uma latinha”

A menina de quatro anos se aproxima na bicicleta amarela. Quer brincar. O vizinho, transtornado pela cocaína e por quatro pedras de crack, a manda embora. Ela não vai. Larga a bicicleta e segue ao encontro do rapaz de 25 anos, perto de um matagal, nos fundos da casa dele. Minutos depois, a mão tatuada de Vanderlei aperta seu pescoço, até que ela fique sem ar. “Foi como amassar uma latinha”, diz.Essa é a versão de Vanderlei Farias Leal, suspeito de matar Amanda da Silva em Balneário Piçarras, no Litoral Norte, na tarde de terça-feira. Preso, ele confessou o crime e deve ser interrogado novamente hoje. Ontem, a menina foi sepultada, entre lágrimas e protestos. Nas ruas de casas simples do bairro Querosene, só se fala na frieza de Vanderlei, que ajudou o pai de Amanda, seu conterrâneo Adão, a procurá-la. Os dois são de Ivaiporã (PR).A criança sumiu às 15 horas de terça. “No outro dia de manhã ele veio pedir uma foice. Disse que ia procurar no mato. Foi direto lá. Como ia saber chegar?”, questiona Valdinéia Aparecida Gimenes, mãe da menina. Desconfiada, ela chamou a polícia. “Ele não incomodava ninguém. Brincava com as crianças. Nunca arrumou confusão”, dizem os vizinhos. Temendo agressões na delegacia, Vanderlei demonstra frieza e medo. “Nunca fui de briga. Meu problema é a droga”. Cerca de R$ 100,00 dos R$ 250,00 que ele recebia por mês como catador eram para as drogas.Ele morava de aluguel (R$ 50,00 mensais) num quartinho noutra casa tão humilde quanto a de Amanda. Tanto a dona da casa quanto o homem que o trouxe do Paraná estão arrasados. A família de Amanda vai deixar a cidade.A reconstituição deve ocorrer “quando a comunidade estiver mais calma”, segundo a polícia. Em dez dias, o inquérito deve chegar ao Ministério Público. Até lá, o laudo com a causa da morte deve estar concluído. A hipótese da polícia é estrangulamento.
rodrigo.stupp@an.com.br

“Isso não é um homem. Ele tem uma pedra no lugar do coração.” Valdinéia Gimenes, a mãe.

“Fico sem saber como ele andou comigo o tempo todo, batendo nas casas atrás dela.”Adão da Silva, o pai.

"Eu sou um monstro"
Viciado assumido em drogas desde os nove anos, o paranaense Vanderlei Farias Leal, 23 anos, mora desde o início do ano em Balneário Piçarras. Ele ainda não contou aos pais o que confessou à polícia. Isolado numa cela, tem medo de ser agredido por outros presos, e não cogita reencontrar os familiares de Amanda.
A Notícia – Você a matou?Vanderlei Farias Leal – Sim, eu matei. Estou arrependido com o que fiz. Não sei o que houve...
AN – E por que fez isso?Vanderlei – Era a droga. Sobe para a cabeça, e eu vi tudo embaçado... Eu vi um corpo de mulher na minha frente... achei que fosse uma mulher.
AN – Você a agrediu? A violentou sexualmente, tentou fazer isso?Vanderlei – Não, não fiz isso. Eu não fiz isso (repete seguidas vezes).
AN – Mas ela tinha hematomas no rosto...Vanderlei – Eu arrastei ela no mato. Pode ser que tenha batido em alguma árvore, alguma coisa que não vi.
AN – Onde você a matou? Lá dentro do matagal?Vanderlei – Eu estrangulei ela perto da casa. Até ela parar de respirar. Depois levei pra dentro do mato, mas não sei se estava viva.
AN – Se não queria agredir, pra que levar tão longe da casa?Vanderlei - Eu queria enterrar, mas não consegui. (Abaixa a cabeça por alguns instantes)
AN – Como você vê o que confessou ter feito?Vanderlei – Eu sou um monstro. Se eu pudesse voltar atrás... (pausa, olhar para baixo). Se fosse o pai dela, eu teria vontade de matar quem fez isso. Mas agora preciso pagar pelos meus crimes.

MORTE NO TRÂNSITO

Uma mulher de 51 anos morreu nesta sexta-feira após ser arrastada por cerca de 150 metros no Rio de Janeiro. A enfermeira Virgínia Sant'Anna de Almeida foi atropelada na noite desta quinta-feira após fuga de uma quadrilha criminosa que roubava quatro carros. Ela perdeu os dedos da mão, teve parte de couro cabeludo arrancado e fraturas múltiplas pelo corpo. A vítima foi internada em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.


As circunstâncias reais sobre o acidente ainda não foram esclarecidas. De acordo com investigações da polícia, a enfermeira estava em pé na calçada perto de casa em Del Castilho, no subúrbio do Rio, e foi arrastada por um Fiat Palio branco. A delegacia ainda se investiga se ela foi atropelada por bandidos ou por um motorista que tentava escapar da ação dos ladrões. A ação dos bandidos começou no Méier, no subúrbio do Rio. Policiais localizaram o grupo e começou a perseguição por vários bairros da zona norte. A quadrilha se dividiu e a PM conseguiu prender Paulo Ricardo Silva de Almeida, 20 anos. Com ele, os policiais apreenderam uma arma calibre 32 com todas as cápsulas já usadas. Outra parte seguiu para Del Castilho, onde Virgínia foi atropelada na rua Bamboré, onde mora. Segundo os investigadores, outros dois suspeitos conseguiram fugir e roubaram um Fiat Uno.

ENTERRADOS VIVOS

Portadores de HIV 'são enterrados vivos' em Papua Nova Guiné:
Diversidade de línguas dificultaria concientização sobre a doença.


Portadores do vírus HIV, que provoca a Aids, estão sendo enterrados vivos por suas próprias famílias em Papua Nova Guiné, afirma uma assistente social do país, no oeste do Oceano Pacífico.
Segundo Margaret Marabe, as famílias estão tomando esta decisão porque não têm condições de cuidar dos enfermos ou por medo de contrair a doença.
A assistente diz ter testemunhado o sepultamento de pessoas vivas com seus próprios olhos durante uma viagem de cinco meses pelas montanhas do sul do país.
Estima-se que cerca de 2% dos seis milhões de habitantes de Papua Nova Guiné sejam portadores do HIV, sendo que os diagnósticos de novas infecções aumentam em 30% a cada ano.
Agências de saúde internacionais já alertaram para a necessidade de adotar medidas para evitar que milhares sejam contaminados.

Gritos:
No início do ano, Margaret Marabe, uma conhecida ativista de Papua Nova Guiné, fez uma campanha de conscientização em uma região do país conhecida como Tari.
"Vi três pessoas (serem enterradas vivas) com meus próprios olhos. Quando ficaram muito doentes e as pessoas não podiam mais tomar conta delas, foram enterradas", disse Marabe a jornalistas.
Ela descreveu um episódio em que uma pessoa gritava "mãe, mãe" enquanto a terra era jogada sobre sua cabeça.
Segundo Marabe, os habitantes dos vilarejos disseram que esse tipo de acontecimento era comum.
A ativista, presidente da organização humanitária Igat Hope, que lida com portadores do HIV, disse que as pessoas em regiões remotas do país não têm conhecimentos sobre a Aids.
Ela pediu ao governo que tome providências com urgência.
"Não há centros de treinamento para voluntários em Tari. Também não há programas de treinamento sobre o HIV", disse a assistente social ao jornal Post-Courier, da Papua Nova Guiné.

Bruxaria:
Em entrevista à BBC no ano passado, o ministro da Saúde do país, Nicholas Mann, disse que a variedade de línguas e culturas existentes no país tornava mais difícil conscientizar a população sobre a Aids.
Ele acrescentou, no entanto, que o primeiro-ministro, Michael Somare, tinha assumido responsabilidade sobre o assunto, e que o governo estava trabalhando com agências em uma ação coordenada para lidar com a crise.
A Aids é transmitida no país principalmente por meio de contato sexual entre homem e mulher, e os infectados são vistos como vítimas de bruxaria.
Segundo autoridades e pesquisadores, mulheres acusadas de bruxaria são torturadas e mortas por grupos que as acusam de ser responsáveis pela epidemia.
Líderes da igreja descreveram casos de pacientes que foram jogados do alto de pontes ou deixados em quintais até morrerem de fome, disse o repórter da BBC em Sydney, Phil Mercer.

MENINO DE 8 ANOS MORRE ENFORCADO

Um menino de 8 anos foi encontrado pela família, ontem, enforcado em uma árvore, no bairro Vila Maranhão, em São Luís, no Maranhão. O garoto Mauro Felipe Santos Oliveira estava desaparecido desde sábado, quando testemunhas o viram se afastar do local dos festejos do Divino Espírito Santo com um homem. Segundo a polícia, o garoto foi torturado, espancado e violentado. Ele estava pendurado em um cajueiro pela própria camisa. A polícia já iniciou as investigações atrás do principal suspeito de ter cometido o crime, que foi descrito por testemunhas.

VIOLENTADA, MORTA E CARBONIZADA

Amigos e parentes da estudante universitária Ana Cláudia Caron, de 18 anos, que foi morta após ter sido raptada na noite de terça-feira(21), próximo a uma academia de ginástica, em Curitiba, por dois homens, protestam em frente a academia, nesta sexta-feira, onde ela foi abordada. O corpo nu e carbonizado, foi encontrado na manhã de quinta-feira(23) na região metropolitana de Curitiba.

A polícia paranaense anunciou hoje à tarde a prisão de quatro acusados de serem os autores do assassinato da estudante universitária Ana Cláudia Caron, de 18 anos. A morte da jovem chocou os paranaenses e mobilizou uma força-tarefa organizada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná, unindo diversas unidades especiais das polícias Civil e Militar. A arma do crime também foi apreendida.

Segundo a agência de notícias do governo paranaense, cerca de 36 horas depois de encontrar o corpo da estudante, a polícia colocou atrás das grades os quatro acusados como responsáveis pelo crime, que acabaram confessando o crime para a polícia.

A estudante foi levada, por volta das 19h de terça-feira (21), quando ia para a academia, próximo a um shopping, na região central de Curitiba. O corpo foi encontrado, carbonizado, na manhã de quinta-feira (23), em Almirante Tamandaré, na região Metropolitana de Curitiba.

Veículo incendiado

Na madrugada de sexta-feira (24), a polícia localizou, na região do Parque Tanguá, o veículo de Ana Cláudia, um Palio azul, incendiado, e então concentrou as buscas na região. Ainda na sexta-feira, a polícia divulgou um retrato-falado de um dos suspeitos que também ajudou a polícia nas investigações. Na noite de sábado (25), foram presos Ângela Ferraz da Silva, 22 anos, seu namorado, o adolescente A.S.,17 - que completa 18 anos neste domingo (26) - J.P.M., 15, e Weryckson Ricardo de Pontes, 19.

Segundo o delegado titular de Almirante Tamandaré, Jairo Estorilio, que também integrava a força-tarefa, Ângela e A.S. foram detidos na casa onde moravam, na região do Parque Tanguá. Na casa deles, a polícia encontrou todos os objetos levados da garota no momento do crime. "Roupas, brincos, bolsa, celular e outros pertences de Ana Cláudia", contou Estorilio. Todos os objetos já foram reconhecidos pelo pai da vítima.

De acordo com o delegado, Ângela levou a polícia até o outro adolescente, que morava na mesma região. Horas depois de encontrar os três, a policia prendeu Pontes. "Por enquanto, a participação de Weryckson se restringe ao desaparecimento da arma do crime", informou o delegado. Pontes foi preso na mesma região do Parque Tanguá. "Eles queriam roubar a moça. São usuários de drogas, inclusive, encontramos maconha na casa", explicou o delegado.

Abuso sexual

O delegado contou que Ângela afirmou que Ana Claudia ficou com eles, na terça-feira (21). "O A.S. contou com detalhes como ocorreu o crime. Tivemos a informação de que a estudante foi abusada sexualmente. Ângela foi conivente com tudo o que aconteceu, inclusive guardou o carro até eles decidirem se desfazer do veículo", disse. A polícia informou que uma testemunha já reconheceu A.S. e J.PM. como as pessoas que levaram a estudante próxima à academia, onde ocorreu o rapto.

Os quatro detidos vão responder por homicídio qualificado. O laudo do Instituo Médico Legal confirmará ainda a causa da morte e o possível confronto do material coletado do corpo da vítima. A participação de cada um deve ser definida pelo Ministério Público, assim que o inquérito for concluído.

TRAGÉDIA EM FAMÍLIA

Uma americana assassinou o marido e os dois filhos e depois se suicidou, informou a polícia de Dallas, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira. Os detetives encontraram um bilhete suicida na casa onde Andrea Roberts, 41 anos, vivia com o marido, Michael Lewis Roberts, 41 anos, e os dois filhos: Micayla, 11 anos, e Dylan, 7 anos.



As crianças e o marido morreram enquanto dormiam, com um tiro na cabeça, segundo a investigação. Os corpos foram encontrados pela mãe de Roberts, que foi checar o que estava acontecendo após receber um telefonema do chefe do filho dizendo que ele havia faltado a uma reunião de negócios.
A polícia não divulgou o conteúdo do bilhete suicida encontrado na residência. "Eles pareciam o casal ideal, a mãe ideal, o pai ideal", lamentou Tim Warren, vizinho da família há sete anos. "Os filhos eram a vida deles", complementou.
Após saberem da tragédia, amigos da família deixaram um urso de pelúcia, uma foto das crianças e flores em frente à casa. Em janeiro, a polícia esteve na residência dos Roberts devido a uma briga doméstica, mas ninguém se feriu ou foi preso.

SEM DIREITO DE VIVER

BHUBANESWAR, Índia - Dezenas de sacos plásticos contendo restos de fetos e recém-nascidos, supostos abortos clandestinos e infanticídios, foram encontrados em uma fossa na Índia, anunciou a Polícia. Estima-se em cerca de 7.000 o número de fetos ou recém-nascidos do sexo feminino mortos a cada ano na Índia, onde uma filha é considerada um fardo, em razão principalmente do sistema de dotes. "Encontramos 32 sacos plásticos nesta fossa, sendo que 30 continham crânios e ossos de recém-nascidos", declarou Amarananda Patnayak, diretor-geral da Polícia do Estado de Orissa, no leste da Índia. A fossa foi descoberta em meio a uma investigação que levou a Polícia a realizar intensas buscas em diversas clínicas particulares da região suspeitas de praticar em grande escala o aborto de fetos do sexo feminino. O aborto é teoricamente proibido na Índia, além da divulgação de exames que mostrem o sexo do bebê para os pais antes de seu nascimento, mas as atividades de fiscalização são raras. A Índia conta com 927 mulheres para 1.000 homens, enquanto que a média mundial é de 1.050 mulheres para 1.000 homens. Fonte: Yahoo Notícias.

CRIANÇA DE TRÊS ANOS É MORTA POR BABÁ

Menina é espancada até a morte por babá no Rio:

A babá Silauca Kelly Rodrigues de Oliveira, de 32 anos, foi presa ontem acusada de espancar até a morte Giulia Pereira de Souza, de 3 anos. Segundo a polícia, Silauca confessou o crime, que ocorreu na madrugada de ontem, em Campos, norte fluminense. A babá havia deixado Giulia e a irmã dela, de 1 ano, sozinhas em casa. Ao voltar de um bar, espancou a criança com uma lixa para os pés. As informações são de O Estado de S. Paulo

INFANTICÍDIOS

Nove recém-nascidos são achados no lixo em Argel:
O tráfico de órgãos é a primeira pista no caso dos corpos de nove recém-nascidos descobertos num depósito de lixo na região de Bordj Bou Arreridj, leste de Argel, segundo o jornal Ech Chourouk. O jornal em árabe afirma que esta descoberta macabra foi feita por policiais na tarde de quarta-feira, num lixão de El-Achir. Os corpos das crianças eram recentes e também foram encontrados outros pedaços de adultos na mesma operação. O Ech Chourouk afirma que, em maio de 2005, a polícia encontrou num bosque da região seis corpos de recém-nascidos.

Índia: fazendeiro salva recém-nascida enterrada viva:
Uma menina recém-nascida foi enterrada viva por sua família em uma vila a 150 km da cidade de Hyderabad, na Índia. Um fazendeiro que passava pelo local viu a mão do bebê no chão e resgatou a criança ainda com vida.



A menina aparentava nunca ter sido amamentada, de acordo com a BBC. A polícia prendeu o avô da criança, Abdul Rahman, 52 anos, depois que ele confessou tentar matar a recém-nascida enterrando-a. "Eu ainda tenho que pagar o dote de quatro filhas e não posso assumir responsabilidade de um quinto, mesmo que ela seja apenas uma neta", afirmou Rahman às autoridades. A polícia não sabia ao certo se a filha mãe da criança havia consentido que sua filha fosse morta. Prática comum O bebê, que ainda não tem nome e pesa apenas 1,7 kg, está sendo tratado em um hospital da região. A prática de matar recém-nascidos do sexo feminino é comum em algumas áreas rurais do país, até porque meninas são freqüentemente vistas como inferiores em relação aos meninos na Índia. O pai da noiva é responsável pelos bens que a mulher leva ao casar, o que pode acarretar em grandes dificuldades financeiras para a família. O governo indiano acredita que cerca de 10 milhões de recém-nascidas foram mortas pelos pais nas últimas duas décadas.

CHACINA EM SÃO PAULO

8ª chacina do ano em São Paulo deixa três mortos

Três homens foram mortos e um ficou ferido na oitava chacina deste ano na capital. O crime aconteceu às 20h30 de ontem, na Rua Charles Cameron, na Água Fria, na zona norte. Mais de 10 cápsulas de pistola calibre 40 (de uso exclusivo da Polícia Militar) e oito cápsulas de 9 milímetros foram apreendidas pelos policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que vai investigar o caso.
Dois criminosos passaram em uma moto de cor prata (Honda CBX 250 Twister) em alta velocidade, no meio de um grupo de crianças que brincava na rua, e atiraram contra quatro moradores. As vítimas foram levadas pela PM ao Pronto-Socorro do Hospital do Mandaqui. Três das vítimas chegaram mortas ao hospital. O único sobrevivente, identificado como J. R. S, de 53 anos, levou um tiro de raspão no tórax e não corre risco de vida.
"Meu pai não era bandido! E agora quem vai sustentar a gente? A polícia? Mataram meu pai, tenho seis irmãos", berrava uma menina de 9 anos, filha de um dos mortos, o pedreiro José Aparecido de Oliveira. Ele havia avisado à sua mulher que iria comprar cigarros em um bar que fica na própria rua. Os outros dois mortos na chacina não haviam sido identificados.
"Um tiro quase acertou um menino que estava brincando", disse um morador à reportagem. "Os assassinos deram mais de 15 tiros e fugiram", relatou outro morador. As informações são de O Estado de S. Paulo

HOMEM ARRASTA MULHER ATÉ A MORTE


Uma mulher morreu na Flórida após ser atingida intencionalmente por um caminhonente, cujo motorista a atropelou e em seguida a arrastou por vários quilômetros, informou a polícia local.

O crime chocante aconteceu no domingo à noite no condado de Broward, ao norte de Miami, quando Sandra Hall, 44 anos, viajava em um automóvel ao lado de um amigo e teve um acidente de trânsito com um homem que se chocou contra seu carro com uma caminhonete.

O homem fugiu e Sandra o perseguiu por vários quilômetros. Quando o trânsito parou, ela desceu do carro e ficou parada diante da caminhonete para evitar uma nova fuga. No entanto, o motorista acelerou e atingiu a mulher, que parou no capô, segundo a polícia.

O criminoso continuou dirigindo a caminhonete com a mulher em cima do veículo até que ela caiu e parou embaixo do veículo.

"Sandra Hall foi arrastada vários quilômetros em direção ao norte até que se soltou da parte inferior da caminhonete e caiu no asfalto", afirma o boletim policial de Broward.

A polícia iniciou uma intensa busca do suspeito, cujos únicos dados são o número parcial da placa da caminhonete.

ASSASSINADOS E ENTERRADOS NO QUINTAL DE CASA

Casal é morto e enterrado no quintal da própria casa:
Um ex-presidiário e sua mulher foram detidos ontem à noite na região da Água Rasa, zona leste da capital paulista, sob a acusação de duplo assassinato e ocultação de cadáver. As vítimas eram um casal que morava numa casa localizada em Vila Graciosa.
Um homem de 49 anos, que estava em liberdade condicional, e sua mulher, de 46, são acusados de matar Jorge de Araújo, de 53 anos, e a esposa deste, Maria da Glória Santos Colavatti, de 70. O crime teria ocorrido há cerca de 15 dias, na própria residência das vítimas, mas só foi descoberto ontem.
Um neto dos idosos decidiu visitar os avós, mas, ao chegar no imóvel, foi recebido por pelo ex-presidiário, que se identificou como pedreiro. O homem disse ao rapaz que o casal estava viajando e que estava apenas tomando conta do imóvel. Suspeitando da situação, o rapaz procurou ajuda de policiais militares da 3ª Companhia do 21º Batalhão, que foram até a casa e ouviram do falso pedreiro a mesma história.
No quintal:
No entanto, um dos policiais estranhou um pequeno monte de areia que havia no quintal e começou a averiguar o local com uma enxada. Foi quando subiu um forte odor. Revistando o suposto pedreiro, os policiais encontraram com ele cartões de crédito em nome de Maria da Glória. Os documentos de Jorge estavam espalhados dentro da casa.
O Corpo de Bombeiros foi chamado e, após escavações, os corpos do casal foram encontrados. Um vizinho disse que viu a idosa pela última vez na madrugada do dia 15, quando ouviu uma briga no quintal e a viu sendo puxada para dentro da casa. Acreditando tratar-se de uma briga entre o casal, o vizinho decidiu não interferir, mas os dias foram se passando e a idosa, que sempre saía de casa para dar um passeio com o cachorro, não o fez mais.
Móveis novos:
A dupla de acusados já estavam se desfazendo dos pertences das vítimas e adquirindo móveis novos para a residência, onde estavam morando com pelo menos um filho, de 16 anos. Eles foram encaminhados ao 56º Distrito Policial, na Vila Alpina, e, mesmo negando tudo, acabaram indiciados por duplo homicídio e ocultação de cadáveres pela delegada Adonilza Lopes de Oliveira. O adolescente foi liberado.

ASSASSINADO NO LOCAL DE TRABALHO

O médico perito José Rodrigues de Souza, 60 anos, foi baleado com um tiro na cabeça dentro de um posto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na cidade de Patrocínio (MG), nesta terça-feira. Ele foi encaminhado para o Hospital Santa Casa da cidade e está em estado grave. O criminoso seria um paciente, que ficou revoltado porque não conseguiu um laudo médico para poder se aposentar por invalidez. O homem foi dominado por um dos seguranças do INSS. Ele seria funcionário da prefeitura de Patrocínio.

MÃE E FILHOS ENFORCADOS

Três crianças e sua mãe foram encontrados enforcados em uma casa em Fort Worth, no Estado norte-americano do Texas, informou a polícia na terça-feira. Um xerife local disse que uma das crianças, um bebê de 8 meses, é o único sobrevivente. "Temos quatro mortos, três crianças e um adulto, que é a mãe delas", disse o xerife Larry Fowler. Segundo ele, em princípio, as mortes parecem se tratar de assassinato seguido de suicídio, mas as autoridades ainda investigam o caso.

BALA PERDIDA???

Morre bebê de gestante atingida por bala perdida no ABC:

Morreu hoje o bebê de Flávia Silveira da Silva, a gestante que foi atingida na cabeça por uma bala no último sábado, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O Hospital Estadual Mário Covas, onde a mulher estava internada, informou que um exame de ultra-som não identificou batimentos cardíacos no feto, que tinha por volta de 17 semanas.
Além disso, a equipe médica responsável pelo caso identificou descolamento da placenta e do cordão umbilical de Flávia. De acordo com a equipe, as condições hostis do útero da paciente ocasionaram o falecimento (aborto natural) do bebê. Flávia agora passará por teste de apnéia, para concluir seu quadro clínico.
Com 190 gramas e 15 centímetros, o bebê não conseguiu sobreviver dentro da mãe que teve danos cerebrais irreversíveis. O projétil entrou pela têmpora direita de Flávia e atravessou todo o seu cérebro indo parar na parte esquerda. Nesse caminho danificou todas as estruturas cerebrais.
O ferimento foi tão grave que os médicos consideram que, praticamente, ela está com morte encefálica. Entretanto, isso não pôde ser ainda confirmado porque não foi possível fazer um dos três testes necessários para esse diagnóstico como exigem os protocolos médicos. O exame consiste em desligar os aparelhos que a mantém respirando por 10 minutos para ver a reação do organismo.
Os outros dois exames necessários foram feitos - um de reflexo de pupila, ao que Flávia não reagiu e outro chamado calórico. Os médicos injetam líquidos de diferentes temperaturas no ouvido para analisar as reações, e não ouve resposta satisfatória.

FILHO MATA A MÃE E LEVA A CABEÇA À DELEGACIA

Japonês decapita a mãe e leva cabeça à delegacia:

Um japonês de 17 anos, que levava nas mãos a cabeça da mãe, se entregou hoje numa delegacia da província de Fukushima, no norte do Japão, onde confessou aos agentes que havia matado sua progenitora. Segundo a mesma fonte, o jovem chegou a uma delegacia da localidade de Aizuwakamatsu, na citada província, por volta das 7h (hora local). O jovem, estudante da última série do ensino médio, respondeu com tranqüilidade às perguntas feitas pela Polícia, que abriu uma investigação sobre o ocorrido. Depois do interrogatório, policiais foram até a casa do adolescente, onde encontraram o corpo decapitado da mulher.

MÃE CULPA "SATÃ" POR FILHA QUEIMADA EM MICROONDAS


A mãe do bebê que foi queimado num forno de microondas pelo próprio pai culpou o demônio, e não seu marido, pelo incidente, informa a emissora KHOU-TV, do Estado americano do Texas.

Eva Marie Mauldin disse que "Satã" forçou seu marido, Joshua Mauldin, 19 anos, a colocar o bebê no forno, porque a entidade maligna "desaprovava o esforço de Joshua para se tornar um pastor religioso". "Satã viu em meu marido uma ameaça", disse a mãe do bebê à emissora.

Um júri foi convocado para a audiência de Mauldin depois de depoimentos que indicavam que ele colocou a própria filha de dois meses de idade no microondas de um quarto de motel durante 10 ou 20 segundos.

A criança permanece hospitalizada. Ela sofreu queimaduras de terceiro grau no lado esquerdo do corpo e do rosto, informaram os policiais.

As autoridades declararam que Mauldin admitiu ter colocado a filha no microondas porque estava sob grande estresse. Mas sua mulher negou. "Ele nunca faria nada para machucá-la. Ele ama a filha."

Eva disse que espera para conseguir reencontrar a filha. Entretanto, o Serviço de Proteção Infantil trabalha para tirar a guarda da criança dos pais.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI1619344-EI8141,00.html

JOVENS ASSASSINADOS

Assassinato em quadra de escola:

Adolescente de 17 anos levou tiro na cabeça ontem à tarde (20/05/2007). O ginásio de esportes da Escola de Ensino Médio Deputado Nagib Zattar, no bairro Jardim Paraíso, liberado todos os finais de semana para que a comunidade possam ter momentos de lazer, se transformou em palco de mais um homicídio. O adolescente Roberto de Souza, 17 anos, costumava jogar futebol com os colegas nas tardes de domingo. Ontem, ele chegou ao local e logo foi assassinado com um tiro na cabeça.Vizinhos da escola disseram que ouviram discussão por causa de um boné. Dois rapazes discutiam com a vítima e um deles atirou. Ninguém soube informar de quem era o boné. Outra versão, apresentada pela Polícia Civil, é que Souza jogava futebol quando dois rapazes chegaram e atiraram. O menor caiu no primeiro degrau da arquibancada.Minutos depois, a família de Souza foi informada do assassinato. A mãe, Terezinha Pires de Souza, esteve na quadra. A delegada Ana Cláudia Ramos Pires conversou com algumas pessoas.Ana informou que investigadores trabalham no caso, mas até a noite de ontem ninguém tinha sido preso. O silêncio no bairro dificulta a identificação de suspeitos. Moradora da região, Joseli de Andrade confirma que o Paraíso está perigoso. Um dos filhos de Joseli era colega de Souza e só não foi jogar com ele, ontem, porque estava chovendo. "Precisa mais policiamento e todos os adolescentes devem ser revistados pela polícia", defende.Na noite de sábado, um adolescente de 15 anos foi vítima de tentativa de homicídio no Jardim Paraíso. O rapaz foi atingido por dois tiros no peito e no abdome. Está internado e ninguém foi preso.

Homicídio após uma festa no Jardim Edilene:

Discussão em uma festa na localidade de Jardim Edilene, no bairro Paranaguamirim, zona Sul de Joinville, terminou na morte de David Alves de Oliveira Júnior, 22 anos, na noite de sábado. O jovem teria ficado do lado de um dos envolvidos na briga. Ao sair da festa e passar pela rua Serafim dos Santos Moreira, foi atingido por dois tiros.Conforme moradores da região, três tiros foram disparados e dois acertaram Júnior. Ele foi socorrido por amigos e encaminhado ao Pronto-atendimento Sul, mas morreu. O assassino estava em um Gol branco, com mais pessoas, segundo testemunhas.A Polícia Militar fez buscas na região, sem localizar os envolvidos. Sem dar maiores detalhes, o delegado Laurito Akira Sato apenas confirmou ter suspeitos do crime.
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HOMEM É LINCHADO...

Um homem foi espancado na madrugada de ontem, após tentar assaltar um ônibus na cidade de Cordeirópolis, em São Paulo. Ele teve convulsões e foi socorrido pela polícia, mas morreu no hospital. De acordo com a polícia, Túlio Márcio Nascimento da Silva, de 24 anos, entrou no ônibus no bairro de Jardim Progresso, sacou uma arma e anunciou o assalto.

Ele ameaçou o cobrador e exigiu que ele entregasse o dinheiro. Os passageiros reagiram, dominaram o ladrão e o espancaram a socos, pontapés, pauladas e pedradas. Quando os policiais chegaram, o assaltante começou a ter convulsões. De acordo com a polícia, não havia vestígios de sangue e a morte pode ter sido causada por overdose. Ele foi levado para o Hospital Estadual Grajaú, onde morreu.

INFANTICÍDIOS

Chinesa mata filha de 4 anos que não sabia contar:

A polícia do sul da China prendeu uma mulher depois que ela admitiu ter matado sua filha de 4 anos porque a criança não sabia contar, de acordo com reportagens da imprensa.

Investigadores levaram a mulher, identificada apenas por seu sobrenome, Du, a confessar e levaram-na sob custódia no último sábado, quatro dias depois de sua filha ter sido morta e seu corpo encontrado no lixo em uma cidade próxima, disseram o Pequim News e o Southern Metropolis Daily.
Inicialmente, Du disse à polícia que sua filha, Wang Mengyu, que viveu com os avós até o último mês, havia desaparecida enquanto faziam compras em Huizhou, na populosa província de Guangdong. O marido dela havia oferecido uma recompensa de 50 mil iuans (US$ 6,4 mil) por informações que levassem à prisão do assassino.
Du contou à polícia que bateu em sua filha até ela ficar inconsciente porque a criança não sabia contar de um a cem e que ela tentou ressuscitar a menina, disseram os jornais.
A mulher depois sufocou sua filha até a morte porque ficou preocupada com as contas exorbitantes do hospital e porque seu marido ficaria bravo com ela, acrescentaram os jornais.
(Reuters)

CHACINA EM SÃO PAULO


Uma chacina deixou sete mortos e dois feridos por volta das 23h30 deste domingo no bairro do Jaraguá, região de Perus, na divisa entre as zonas norte e oeste da capital paulista. O crime ocorreu na Rua Mauro de Araújo Ribeiro, junto à Praça Domenico Ferrara. As vítimas, reunidas na praça, conversavam quando surgiram quatro homens, ocupando duas motos, uma Twister preta e uma Falcon verde. Armados de pistolas calibres 380 e 7.65, os desconhecidos passaram a atirar contra o grupo e chegaram a perseguir duas vítimas que correram para uma pizzaria.

Nove pessoas foram atingidas. Policiais militares chegaram rapidamente e levaram as vítimas para os prontos-socorros de Taipas e Pirituba, onde sete delas morreram, são elas: Rodolfo Madeira Cunha, de 19 anos; Caroline da Silva Borges, 22; Anderson Vander Gomes, 26; Flávio Batista de Almeida, 23; Paulo Henrique Glinglani Pedro, 20; Rafael Araújo da Silva, 24; e Pamela Pontes Ribeiro, 18. Continuam internados Fernanda Santos Pinto, de 25 anos, e Cassiano Vinícius dos Santos, de 20.

Segundo a polícia, nenhuma das vítimas possuía antecedente criminal e ainda não se sabe o real motivo da chacina e quem eram os verdadeiros alvos dos quatro atiradores, que fugiram e ainda não foram identificados. A chacina foi registrada no 46º Distrito Policial, de Perus, e será investigada pela equipe especializada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

POLICIAIS MILITARES SÃO ATACADOS E MORTOS


Dois policiais militares foram atacados e mortos a tiros, na noite de ontem, no mesmo local onde morreu o menino João Hélio em Oswaldo Cruz, na zona norte do Rio de Janeiro. Marcos André Lopez da Silva e Marco Antônio Ribeiro Vieira, ambos do 9º Batalhão, foram metralhados após criminosos roubarem um fuzil e fugirem.

Eles estavam em uma viatura que passou a fazer base no local desde o dia 7 de fevereiro, quando o menino João Hélio Fernandes Vieites, de 6 anos, foi arrastado por assaltantes até a morte. O carro da família do garoto foi abordado pelos assaltantes naquela esquina.
Na noite de ontem, segundo testemunhas, o carro dos policiais foi metralhado por ocupantes de um Vectra e de duas motos, que passaram atirando. Um dos militares chegou a ser levado para o pronto-socorro do Hospital Carlos Chagas, mas não resistiu aos ferimentos. Equipes da PM realizam buscas na região para tentar prender os criminosos

UMA VERDADEIRA GUERRA CIVIL


Confrontos entre policiais e traficantes deixam 26 mortos no Rio de Janeiro.

RIO DE JANEIRO - Ao menos vinte e seis pessoas morreram nesta terça-feira em confrontos no Rio de Janeiro. Na noite de ontem, tiroteios entre criminosos e policiais militares e um assalto a um policial civil deixaram cinco mortos. As informações são da rádio "CBN".

Um embate na tarde de ontem entre traficantes de facções rivais no Morro da Mineira, no Catumbi, zona norte, deixou pelo menos 13 mortos. Em outro conflito em Senador Camará, zona oeste do Rio, seis supostos traficantes foram mortos. Durante a tarde, uma tentativa de assalto no centro da cidade causou a morte de mais duas pessoas.

Segundo o jornal “O Globo” desta quarta-feira, o Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública já sabia das possibilidades de invasão de traficantes para retomar os pontos de venda de drogas do Morro da Mineira. A favela estava sendo monitorada há meses, mas segundo o chefe do Estado-Maior da PM, coronel Samuel Dionísio, a polícia não ocupou a favela com antecedência porque as informações poderiam não ser verdadeiras.

Na operação, os policiais contaram com o apoio do blindado conhecido como "Caveirão", que teria sido usado para a remoção dos corpos segundo policiais que participaram da operação.

"Sei que são brigas de facções e, como o Morro da Mineira é muito central, imediatamente o batalhão foi acionado, subiu, fez as contenções e agora tenho que ver o que aconteceu. A configuração geográfica facilita esses núcleos de violência se instalarem. Se fosse uma cidade como Brasília, isso não aconteceria'", disse no fim da manhã o secretário de Segurança Pública do Estado, José Mariano Beltrame, que participava de visita à 6a edição da Latin America Aero & Defence (LAAD 2007), evento voltado ao segmento de defesa.

O confronto começou por volta de 5h de ontem. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram acionados e ocuparam a favela. O barulho de tiros assustou moradores e motoristas que se refugiaram dentro de estabelecimentos comerciais.

O confronto assustou os motoristas que trafegavam pelo túnel Santa Bárbara, no sentido Catumbi. A Polícia Militar chegou a interditar a galeria. O túnel, um dos principais acessos entre o centro e a zona sul, foi reaberto por volta de 8h40, o que causou congestionamento nas imediações. Dois carros foram abandonados no viaduto. Por volta das 10h, o túnel foi novamente interditado.

Com os detidos, os policiais apreenderam um fuzil, quatro pistolas, uma granada, munições e carregadores.

Segundo a Polícia Militar, dos oito supostos traficantes presos, quatro são menores.

A ação dos policiais assustou quem estava no cemitério. Funcionários chegaram a se esconder na sala da administração. Os velórios e enterros no local foram suspensos temporariamente.

Vítimas de balas perdidas:

Jorge Henrique Cruz Santos, de 31 anos, que estava em um ônibus foi atingido na cabeça por uma bala perdida no Elevado 31 de março, próximo ao Cemitério do Catumbi. Ele foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio.

Um motorista, ainda não identificado, também foi atingido durante o confronto próximo ao viaduto. Ele foi socorrido por uma viatura da PM.

O feirante Reginaldo da Silva, de 37 anos, morador do Morro da Mineira foi atingido na barriga por uma bala perdida ao descer a favela. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.

ASSASSINATO EM PONTO DE ÔNIBUS

Após 15 horas, criminoso desmaia e é dominado no RS.
Porto Alegre - Depois de resistir por 15 horas ao cerco da polícia e ameaçando se suicidar, o zelador José Erni Nunes da Rosa, de 36 anos, desmaiou dentro da igreja onde havia se refugiado, em Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre. Ele foi levado a um hospital e deve ser conduzido à Delegacia de Viamão, cidade vizinha a Alvorada, logo que tiver alta. Rosa é acusado de envolvimento na morte da jovem Jaqueline da Costa Subtil, de 19 anos. A polícia investiga se o zelador é o atirador ou o mandante do assassinato.

De acordo com as informações policiais, um homem desceu de um automóvel e disparou diversos tiros contra três pessoas que estavam em uma parada de ônibus, matando a jovem Jaqueline, e ferindo Márcio Aurélio Gunia, de 35 anos, e Nair Magedanz, de 31 anos, na Vila Elza, em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, ontem ao amanhecer.

Seguindo as primeiras informações, a polícia foi a Alvorada, município vizinho a Viamão, em busca do zelador de uma igreja pentecostal identificado como José Erni Nunes da Rosa. Ao saber da perseguição, ele se refugiou no templo, disse aos policiais militares que cercaram o local que assumia o assassinato e, como estava armado, passou o dia ameaçando se suicidar.

Apesar das declarações de Rosa, o caso não está esclarecido. As testemunhas Gunia e Nair, ouvidas depois de receberam atendimento em hospitais de Viamão e Porto Alegre, contaram ao delegado Carlos Miguel Xavier, da Polícia Civil, que o autor dos disparos seria outro. Descreveram um homem magro, baixo, branco, aparentando 30 anos, que, segundo o relato, desceu do automóvel dirigido por Rosa e disparou nos pés das três pessoas que estavam na parada de ônibus e depois no corpo de Jaqueline, quando ela tentava correr.

Segundo vizinhos e familiares, Rosa assediava Jaqueline há cerca de um ano e ficava frustrado com as negativas dela, que, inclusive, estava se programando para ir denunciá-lo à polícia nos próximos dias.

Os investigadores descobriram que o zelador guardava recortes de jornais com notícias de crimes passionais e tinha o porte de três armas. "Ele é uma pessoa conturbada", constatou o major Pedro Joel Silva da Silva, depois de passar o dia nas negociações com Rosa.

VÍTIMAS INOCENTES EM UNIVERSIDADE NORTE AMERICANA

O estudante sul-coreano que matou 32 pessoas na universidade Virginia Tech morava nos Estados Unidos havia 14 anos, mas vizinhos e colegas disseram saber muito pouco sobre sua vida. Antes de cometer o pior ataque atiros na história moderna dos Estados Unidos, na segunda-feira, Cho Seung-Hui deixou um bilhete em que atacava os "garotos ricos", a "depravação" e os "charlatães enganadores" do campus, afirmou na terça-feira o jornal Chicago Tribune."Vocês me fizeram fazer isso", escreveu Cho, segundo a ABC News, que citou fontes da área de segurança. O estudante, que tinha 23 anos e cursava literatura em língua inglesa, já tinha dado sinais de comportamento incomum, como quando iniciou um incêndio num quarto do alojamento da universidade ou ao perseguir mulheres, disse o Tribune, que usou como fontes pessoas próximas à investigação. Segundo o jornal, os investigadores acreditavam que Cho já havia tomado, em algum momento da vida, remédios contra a depressão. "Ele era muito calado, estava sempre sozinho", disse ao jornal Abdul Shash, vizinho da família de Cho em Centreville, na Virgínia. Segundo Shash, Cho passava a maior parte de seu tempo livre jogando basquete, e não respondia quando alguém o cumprimentava. A polícia identificou Cho na terça-feira como o responsável pelas mortes na respeitada universidade, que tem 26 mil estudantes e fica na pacata cidade de Blacksburg. A polícia disse que o rapaz parece ter usado correntes para trancar as pessoas nas salas. Testemunhas contaram que ele foi de sala em sala, matando as pessoas calmamente. "Não havia nenhuma vítima com menos de três ferimentos de bala", disse à CNN o médico Joseph Cacioppo, que atendeu algumas das vítimas. Havia mortos e feridos em pelo menos quatro salas de aula e numa escadaria, afirmou a polícia. O corpo do atirador estava no meio de várias das vítimas.

A MORTE DE UM ANJO INOCENTE DENTRO DE UMA IGREJA

Um dos crimes mais bárbaros registrados em Santa Catarina nos últimos anos envolvendo a prisão do pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, de 22 anos, pôs fim ao inquérito policial. Oscar estava hospedado na casa dos pais, onde moram outros três irmãos, todos menores, no bairro Cristo Rei e foi preso por policiais de Canoinhas em auxílio a uma diligência de dois homens da Polícia Civil de Joinville, responsável pelo inquérito.

Oscar confessou o assassinato da menina Gabrielli Cristina Eichholz, de um ano e seis meses. De acordo com o delegado Altair Muchalski, Oscar teria dito que teria tomado uma garrafa de cachaça na manhã de sábado, e ao passar pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, depois de avistar a menina em frente ao templo, decidiu abordá-la, pegando-a pela mão e levando-a para os fundos da Igreja, obrigando-a a sentar-se em seu colo, quando então a violentou. Como a criança teria começado a gritar, Oscar teria espancado e arremessado a criança contra o chão. Ao perceber que a menina estava desacordada, jogou-a na pia batismal.

A Polícia de Joinville revelou ainda que Oscar disse ter visto a menina sozinha no pátio da igreja ainda em construção e a levou para uma escada, onde a estuprou. Depois tentou matá-la por estrangulamento antes de jogá-la na pia batismal que fica atrás do altar, separado por uma parede. Oscar teria dito ainda que entrou facilmente pelo portão. A Igreja estava lotada com pelo menos 200 fiéis neste momento, mas ninguém testemunhou o crime. Quando encontrada, Gabrielli estava agonizando, chegou a ser levada ao Hospital, mas morreu no caminho.

Pela primeira versão das auxiliares da Igreja responsáveis por cuidar dos filhos dos fiéis, o assassino teria fingido ser o pai para tirá-la de uma sala onde estavam 20 crianças fazendo recreação.

SEM ESBOÇAR REAÇÃO

Ao ser preso no início da manhã de segunda-feira, na varanda da casa de seus pais, Oscar não esboçou qualquer reação. Chegou a segurar os cachorros que avançaram contra os policiais. Na Delegacia, não demorou a confessar o crime ao delegado da Divisão de Homicídios de Joinville, Rodrigo Bueno Gusso. Rosário teve prisão preventiva decretada pela 1.ª Vara Criminal de Joinville.
O pedreiro estava na lista de suspeitos da Polícia porque testemunhas afirmaram que ele saiu às pressas de Joinville no mesmo dia do crime. Ele teria praticado furto em uma Igreja em Joinville e teria trabalhado como pedreiro em uma obra da própria Igreja onde o crime aconteceu, o que foi afirmado pelo avô da criança assassinada, mas negado por Oscar que disse que não freqüentava a Igreja Adventista, nem estava no culto.

A Polícia disse que não revelaria detalhes do seu depoimento preliminar, ainda na Delegacia de Canoinhas, por considerar um relato forte. O delegado encarregado pelo inquérito proibiu a presença da imprensa na Delegacia enquanto Oscar prestava depoimento. A saída da diligência para Joinville aconteceu de forma discreta, pelos fundos da Delegacia.

Oscar tinha ficha na Delegacia de Canoinhas por prática de pequenos furtos. Foi trabalhar em Joinville em dezembro passado e ficou hospedado na casa de familiares.
O acusado chegou a Joinville ainda na noite de segunda-feira sob forte aparato policial. Quatro delegados e cerca de 20 policiais fizeram parte do comboio que levou Oscar até a Delegacia Regional. Ele chegou na Delegacia encapuzado e misturado a outros policiais, que também vestiam capuz. A Polícia informou que não está definido em qual local ele ficará preso, por temer por sua segurança. Com a confissão do pedreiro de Canoinhas, o caso foi considerado encerrado pela Polícia.

Tentativa de suicídio na reconstituição

A reconstituição do crime, na manhã de terça-feira, 13, foi marcada por uma tentativa de suicídio. A agente de trânsito municipal Evelize Holz Colin da Silva tirou a arma da cinta do policial civil mais próximo e disparou contra o peito, tentando se matar. Ao cair, começou a sangrar no peito e pela boca.
O torneiro mecânico Nilson Padilha, uma das testemunhas da cena, disse que Evelize "chorava desesperada" durante a reconstituição do crime.
A agente não corre risco de morte. A bala raspou o pulmão, mas o ferimento não comprometeu nenhum órgão vital.



Repercussão nacional

O caso ganhou repercussão nacional. Foi a primeira notícia dada pelo jornal Bom Dia Brasil da Rede Globo na terça-feira, 12. A reportagem foi repetida nos jornais Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Globo. Matérias foram publicadas nos principais veículos de mídia do País. A prisão foi matéria de capa dos jornais Diário Catarinense e A Notícia ainda na terça-feira, 13.

O jornal Folha de S. Paulo destacou a prisão com foto de capa, na edição de quarta-feira, 14, trazendo cobertura completa do caso feita pela equipe de reportagem que o jornal mantém em Joinville. O jornal O Globo também destacou o caso. O site Último Segundo, do grupo IG, manteve cautela ao lembrar que Oscar é suspeito, mas não omitiu o fato de ele ser canoinhense. O jornal Zero Hora, o maior do Sul do Brasil, acrescentou ainda que Oscar era viciado em drogas.

A Agência Estado, responsável pela publicação do jornal O Estado de S.Paulo, lembrou que Oscar foi acusado há dois anos de ter molestado duas meninas com 9 e 10 anos. As mães das meninas, no entanto, teriam decidido por não registrar queixa. À agência, o delegado Gusso teria revelado detalhes do depoimento. Oscar teria confessado o crime com grande frieza e naturalidade, segundo o delegado. De acordo com a reportagem, ele teria dito que nunca tinha estado no local e que nem sabia que a pia, que é usada para imersão total no momento da cerimônia de batismo, era lugar de batismo dos fiéis. Para o acusado, segundo o delegado, era simplesmente uma banheira.

O CASO GABRIELLI
SÁBADO - 3/3
8h40 - Casal de primos leva Gabrielli à Igreja.

9 horas - Gabrielli fica na sala de estudos.

10 horas - A prima percebe que a garota sumiu. Uma senhora a acha de bruços no tanque batismal.

10h30 - Gabrielli chega sem vida ao hospital.

11 horas - Um primeiro suspeito é detido e solto.


DOMINGO - 4/3
Tarde - Laudo confirma que ela foi vítima de violência sexual e estrangulamento.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia divulga nota repudiando o crime.

SEGUNDA-FEIRA - 5/3
A polícia e a imprensa têm acesso ao templo.

Em Alegrete (RS), outro suspeito é detido, ouvido e liberado.

QUARTA-FEIRA - 7/3
Polícia convoca um adolescente a retirar sangue para exame de DNA. O advogado Sandro Tonial é contratado pela família.

QUINTA-FEIRA - 8/3
Chefe da Polícia Civil, o canoinhense Maurício Eskudlark, diz que um adolescente de 17 anos é o principal suspeito.

SEXTA-FEIRA - 9/3
Polícia joinvillense se nega a divulgar resultado do exame de DNA do principal suspeito e ouve novos depoimentos.

SEGUNDA-FEIRA - 12/3
Oscar é preso em Canoinhas.



"Só sendo um monstro", diz a mãe da menina assassinada

DA AGÊNCIA FOLHA, EM JOINVILLE

Uma cena imaginária do momento em que sua menina está nas mãos do assassino é o que a dona-de-casa Andréia Pereira, 26 anos, diz que mais atormenta seus pensamentos desde o dia 3, quando sua filha foi estuprada e morta no templo de uma Igreja Adventista.
"É só o que me vem à cabeça. Não durmo, não como. Como uma pessoa vê um bebê ali e faz o que fez? Só sendo um monstro", desabafa. "Nem em filme acho que vi tanta crueldade”.
Aliviada com a prisão do suspeito do crime, Andréia diz que deseja a ele a pena máxima. "E que cumpra até o último dia" do tempo a que for condenado.
"Hoje, se é dez anos (de condenação), deixam por dois. Se é 30, por dez. Se ele for condenado a 30 anos ou mais, tem que ficar na prisão até o último dia", diz. "Que ele pague, é só o que pode me consolar um pouco”.
A mãe conta que a menina completaria um ano e sete meses na segunda-feira, 12, dia em que Oscar foi preso em Canoinhas e, segundo a Polícia, confessou o crime.
Andréia afirma que a família é evangélica freqüentadora da Assembléia de Deus. Gabrielli foi levada pela prima para o templo ainda em construção da Igreja Adventista da rua.
Aos filhos Guilherme, de seis anos e 11 meses, e Gustavo, de dois anos e dez meses, ela diz que a irmã morreu ao cair no tanque batismal da Igreja.
"Foi essa a versão que ouvi de dois homens engravatados (pastores) que vieram aqui quando minha filha foi levada para o hospital. Mas resistir ao afundamento do crânio e dilacerada por dentro, como foi encontrada, só se ela fosse de ferro. E só era um bebê pequenino, pesava nove quilos”.
Os pastores do templo onde Gabrielli morreu não deram entrevistas nem permitiram acesso ao local.

“Ele destruiu duas famílias”, dizem pais do assassino

Ao saber que o filho seria o assassino da pequena Gabrielli, a mãe de Oscar, Gracilda Tavares do Rosário tentou suicídio com uma faca, sendo impedida pelo marido. “Não estou chorando mais porque não tenho o que chorar” disse Gracilda à nossa reportagem.

A mãe de Oscar trabalha como doméstica e foi avisada pelo marido, Osmar, que é operário de uma madeireira, da prisão do filho. Bastante abalada, disse que não havia conseguido falar com ele após a detenção, mas que, em momento algum, desconfiou que o filho pudesse estar envolvido num crime bárbaro.
Na casa dos pais, Oscar dormia no mesmo quarto dos irmãos. A mãe disse que, ao saber do motivo da prisão, chegou a perguntar para as duas meninas, uma de 15 e outra de 12 anos, sobre possíveis assédios do irmão, mas elas afirmaram que nunca aconteceu nada.

Bastante humildes, Osmar e Gracilda não conseguem entender como o filho conseguiu cometer um crime tão hediondo. “Ele sempre foi um rapaz educado, carinhoso, nunca demonstrou agressividade”, afirma o casal.

Oscar mostra a casa de quatro cômodos bastante modestos, como meio de afirmar para si mesmo que o filho não tinha motivos para o que fez. “Somos pobres, mas nunca faltou comida pra ele, nunca cobrei nada dele”, afirma. Ele conta que Oscar ligou na sexta-feira, 2, véspera do crime, pedindo dinheiro para retornar para Canoinhas, já que havia terminado uma empreitada como pedreiro e por estar desempregado, não estava se dando bem com os tios, na casa dos quais estava hospedado. O pai disse que não tinha o dinheiro, mas tentaria conseguir. No dia seguinte, cerca de uma hora antes do crime, Oscar voltou a telefonar para a família, sem demonstrar nenhuma alteração, e teria ficado triste pela família ainda não ter conseguido o dinheiro. Ele voltou a falar com os pais à tarde, quando soube que o pai havia conseguido os R$ 35 da passagem.

De acordo com Osmar, o filho chegou às 23h30min dom mesmo dia do crime em Canoinhas, estava amável, carinhoso e fazendo planos para o futuro. Nos próximos dias, até a prisão, tentou arrumar um emprego. Oscar admite que o filho é usuário de drogas desde os 14 anos, mas freqüentava o Centro de Apoio Psicossocial (Caps), que presta ajuda a dependentes químicos. Sobre a versão de que Oscar estava bêbado, Osmar disse que em casa, nunca viu o filho alcoolizado. No princípio, Osmar achou que o filho tivesse cometido o crime por dinheiro, a mando de alguém, mas lembrou que o filho veio sem dinheiro para casa. “Como ele acertou na terça-feira (na empreiteira em que trabalhou), acho que ele pagou a pensão (aos tios) e gastou o resto em droga, porque na sexta-feira ele estava sem dinheiro”, acredita Osmar.

O medo maior do casal é de que soltem o filho em uma cela lotada. “Não posso contratar um advogado, ganho R$ 350 por mês e não posso vender minha casa, tenho mais três filhos, mas não podemos deixar ele lá sozinho como se não tivesse família”, diz Osmar que chegou a procurar um advogado esta semana que o aconselhou a contratar outro em Joinville.
Para a família de Gabrielli, Gracilda disse que sente muito pelo erro do filho. “Penso muito na mãe da menina. Ele (Oscar) destruiu duas famílias”.

Polícia busca respostas

A Polícia não deve encerrar o inquérito sem antes responder a perguntas que não fecham com a versão do assassino. Como a menina saiu da sala onde estava sob os cuidados de duas monitoras e na companhia de mais três mulheres é a dúvida principal. De acordo com a Polícia, a versão de que a menina foi entregue a um homem que se apresentou como pai não procede, porque foi apenas uma suposição, ninguém afirmou.

Gabrielli foi encontrada ainda com fraldas, colocadas de "forma perfeita", segundo a mãe. De acordo com a Polícia, Oscar foi tão frio a ponto de recolocar a fralda e a calcinha da menina.

A principal pista que levou a polícia a encontrar o pedreiro foi o depoimento de uma pessoa para a qual Oscar teria comentado, sem detalhes, que teria cometido uma besteira.

Um exame de DNA que comprove a autoria do crime deve ser pedido pela Polícia nos próximos dias.

A dúvida quanto ao fato de a igreja estar cheia e ninguém ter visto Oscar, foi respondida pela Polícia com uma incógnita: “Se alguém viu ele, não revelaremos sua identidade”.

A Polícia diz ter certeza de que Oscar agiu sozinho.

As pessoas que estavam na Igreja no momento do crime serão ouvidas nos próximos dias.